terça-feira, 15 de junho de 2010

Governo Roseana Sarney não nomeia professores aprovados, diz oposição

O deputado Edivaldo Holanda (PTC) voltou a bater duro na questão dos professores concursados na educação estadual e informou que centenas não foram nomeados até agora. Muitos professores concursados, tiveram que se submeter à situação humilhante de ter que aceitar um contrato precário de dez meses ganhando apenas R$ 700 e sem nenhum amparo previdenciário, disse.
Edivaldo citou casos em Cururupu, por exemplo, onde professores aprovados no concurso do estado tiveram que se contentar com um contrato precário e ainda com imposições político-eleitoreiros.
Isto é uma vergonha!, disse o líder da oposição na tribuna da Casa.
Edivaldo denunciou ainda em seu pronunciamento a falta de professores em sala de aula na cidade de Bequimão, mas disse em seu pronunciamento que essa triste realidade está presente em todo o Maranhão e lamentou que a bancada da governadora tenha derrubado sua proposição ao Ministério Público da Educação no sentido de apurar essa situação e forçar o governo a resolvê-la.

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Holanda leu o seu requerimento reprovado pela bancada governista mostrando a injustiça cometida contra professores concursados aprovados e não nomeados ou professores que foram obrigados a assinar contratos precários de seletivo, mesmo tendo sido aprovado no concurso da educação.
Diz o requerimento de Holanda ao promotor Paulo Avelar: trata-se de uma situação peculiar que está a necessitar de esclarecimentos por parte do Poder Executivo. O Estado realizou concurso público com vista ao preenchimento de vagas existentes para professor da rede pública, concomitantemente, realizou o processo seletivo visando suprir a deficiêcia de professores, não coberta pelo concurso. Ocorre que o estado não nomeou os professores concursados para as vagas a que concorrreram, conforme lhes assegura o edital, preferindo contratar temporariamente o pessoal aprovado em seletivo, para a função de professor.
Diante de tudo isto, faz-se necessário que o Ministério Público Estadual, interfira junto ao poder Executivo no sentido de que sejam esclarecidas as razões pelas quais o governo do Estado tem contratado professor de forma precária em detrimento dos professores aprovados em concurso público.
Holanda leu ainda na tribuna o e-mail de dois professores que passam por essa situação de constrangimento e de injustiça. A professora diz estar indignada com essa situação e que, infelizmente, segundo ela, setores como a saúde e educação são tratados dessa forma mesquinha por este governo.
Segundo Edivaldo, a professora não quis se identificar comm medo de represálias, já que, segundo ela, é a parte fraca dessa luta.
Holanda finalizou seu discurso lamentando ser esse um governo que diz cuidar das pessos.

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